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A importância de cuidar da saúde mental no pré-natal e no pós-parto.

Atualizado: 26 de ago. de 2022



Segundo artigo publicado em março de 2022 na revista RSDjournal, entitulado: Ansiedade e depressão na gestação, que realizou uma revisão integrativa da literatura, existem estudos que apontam para um índice considerável de mulheres que sofrem de ansiedade ou depressão durante a gestação.


O artigo começa afirmando que na fase gestacional o corpo da mulher sofre várias mudanças e isso pode afetar sua saúde mental, desencadeando depressões ou outros tipos de doenças que impactam sua mente. Afirma ainda a necessidade de avaliar esta fase de mudanças que acontecem da vida da gestante.


Um dos estudos revisados aponta que 20% das gestantes podem desenvolver algum tipo de problema emocional durante a gestação e cerca de 10 a 15% podem vivenciar sofrimento depressivo no decurso da gravidez ou no primeiro ano do pós-parto e afirma que, dentre outros problemas, os emocionais se correlacionam à depressão puerperal, déficit no desenvolvimento do bebê, mortalidade infantil e outros problemas.


Em outro estudo revisado há informação de que gestantes com sintomas de depressão possuem maior risco de desencadear depressão pós-parto (DPP) e que 41% dos casos de DPP surgiram na gestação.


Os autores do artigo afirmam que não pretendem generalizar os estudos por

eles revisados, com razão, pois há poucas pesquisas sobre a temática no meio acadêmico e científico, contudo, aceitam que os dados por eles analisados são contudentes e que a promoção da saúde deve ser incentivada visando a melhoria e o bem estar das gestantes.


Apesar dos autores do artigo não generalizarem os estudos, é real a possibilidade das alterações físicas e biológicas influenciarem na saúde mental das gestantes e não deve ser ignorada. É importante que os demais envolvidos neste processo, principalmente o cônjuge, levem a sério a situação, respeitem o momento delicado vivenciado pela mulher na gravidez e dêem todo o apoio necessário.


Considerando as informações trazidas pelo artigo, é interessante a gestante incluir um acompanhamento psicoterapêutico como parte do seu pré-natal, quando possível, para minimizar os riscos de desenvolvimento de problemas emocionais durante e após a gestação. E, quando não for possível realizar o acompanhamento como método preventivo, ficar bem

atento aos sintomas e comportamentos da gestante a fim de identificar o mais breve possível o desenvolvimento de algum tipo de transtorno e iniciar o acompanhamento o quanto antes.

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